28 de ago. de 2012
BORBOLETAS
"Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida...
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você...
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. "
Mário Quintana
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. "
Mário Quintana
18 de ago. de 2012
"Como é que a criatividade acontece? É preciso, em primeiro lugar, que haja algo que nos incomoda. Por que é que a ostra faz pérola? Porque, por acidente, um grão de areia entrou dentro de sua carne mole. O grão de areia incomoda. Aí, para acabar com o sofrimento, ela faz uma bolinha bem lisa em torno do grão de areia áspero. Desta forma ela deixa de sofrer. Aprenda isso: "Ostra feliz não faz pérola". Isso vale para nós. As pessoas felizes nunca criaram nada. Elas não precisam criar. Elas simplesmente gozam a sua felicidade. Bem disse Octávio Paz: "Coisas e palavras sangram pela mesma ferida". Toda criatividade é um sangramento. " Rubem Alves
"Procuro despir-me do que aprendi.
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar minhas emoções verdadeiras.
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
mas um animal humano que a natureza produziu.
Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!),
isso exige um estudo profundo,
uma aprendizagem de desaprender... "
Alberto Caeiro
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar minhas emoções verdadeiras.
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
mas um animal humano que a natureza produziu.
Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!),
isso exige um estudo profundo,
uma aprendizagem de desaprender... "
Alberto Caeiro
8 de ago. de 2012
Jorge Amado, o retrato da Bahia
No meio da vasta e prestigiada obra literária do escritor Jorge Amado, encontra-se esta jóia rara que só poderia ter surgido em um momento muito especial de sua vida. Trata-se de uma história de amor criada especialmente para presentear seu filho, João Jorge, no seu primeiro aniversário, em 1948. Jorge Amado morava em Paris com a mulher, Zélia Gatai, e o garotinho. Colocado no meio das bagulhadas infantis, o texto se perdeu e só reapareceu em 1976. Foi quando o artista plástico Carybé o leu, e resolveu ilustrá-lo. Diante disso, Jorge Amado cedeu aos pedidos e publicou sua obra secreta, fruto do grande amor por seu primogênito. É a história de um romance impossível, uma paixão avassaladora e fatal entre um gato malhado, tido como um ser mal e egoísta, e uma andorinha alegre e vibrante, que arrasa corações por onde passa. Um amor fadado a terminar mal, mas impossível de ser desprezado. Uma história que o Vento contou para a Manhã, que teve de contar para o Tempo para ganhar uma rosa azul, e toda criança merece conhecer.
11 de jun. de 2012
21 de abr. de 2012
"A vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu.
Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.
(...) A vida das gentes nesse mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre? - perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?"
(Monteiro Lobato, 1936, trecho de “Memórias da Emília”)
Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.
(...) A vida das gentes nesse mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre? - perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?"
(Monteiro Lobato, 1936, trecho de “Memórias da Emília”)
Para você, Vera, Verinha, Verusca...
4 de abr. de 2012
19 de mar. de 2012
Quando eles souberem
Os meninos que brincam,
talvez não saibam, não,
que há meninos na luta
por um pouco de pão.
Os meninos que estudam,
o fazem sem notar
que há meninos sonhando
com poder estudar.
Há meninos com tudo
a viver muito bem,
que talvez não entendam
por que tantos não têm.
E há meninos vivendo
o momento da paz,
sem sequer perceberem
do que a guerra é capaz.
Mas, quando eles souberem,
tudo isso vai passar,
pois está nas crianças
o poder de mudar.
Maria Dinorah (1986)
talvez não saibam, não,
que há meninos na luta
por um pouco de pão.
Os meninos que estudam,
o fazem sem notar
que há meninos sonhando
com poder estudar.
Há meninos com tudo
a viver muito bem,
que talvez não entendam
por que tantos não têm.
E há meninos vivendo
o momento da paz,
sem sequer perceberem
do que a guerra é capaz.
Mas, quando eles souberem,
tudo isso vai passar,
pois está nas crianças
o poder de mudar.
Maria Dinorah (1986)
16 de mar. de 2012
É preciso ter coragem para fazer escolhas, definir metas, aproveitar brechas, criar espaços, fazer parcerias. Sagacidade e coragem para aventurar-se, lembrando a afirmação de Kierkegaard: " Aventurar-se causa ansiedade; porém, não aventurar-se é perder-se. E aventurar-se, no mais alto sentido, é precisamente tomar consciência de si mesmo" ( Almeida, 2003, p. 45).
13 de mar. de 2012
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira
8 de mar. de 2012
Parabéns Mulheres!!!
"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar ".
Cora Coralina
7 de mar. de 2012
Voo
Alheias e nossas
as palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
as palavras voam.
Bando azul de andorinhas,
bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Voam as palavras
como águias imensas.
Como escuros morcegos
como negros abutres,
as palavras voam.
Oh! alto e baixo
em círculos e retas
acima de nós, em redor de nós
as palavras voam.
E às vezes pousam.
Cecília Meireles
Para Larissa Rafaela, as palavras voam e pousam!
as palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
as palavras voam.
Bando azul de andorinhas,
bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Voam as palavras
como águias imensas.
Como escuros morcegos
como negros abutres,
as palavras voam.
Oh! alto e baixo
em círculos e retas
acima de nós, em redor de nós
as palavras voam.
E às vezes pousam.
Cecília Meireles
Para Larissa Rafaela, as palavras voam e pousam!
6 de mar. de 2012
Canção
Ó flores do verde pino,
sempre é tempo de esperar!
Mas nós temos a certeza
de que aquilo que esperamos
não se acha em nenhum lugar...
Não temos raízes nem ramos,
não é do céu nem do mar.
Não tem nome - é só destino.
E é toda a nossa estranheza,
sabendo-o tanto, esperar...
Cecília Meireles
sempre é tempo de esperar!
Mas nós temos a certeza
de que aquilo que esperamos
não se acha em nenhum lugar...
Não temos raízes nem ramos,
não é do céu nem do mar.
Não tem nome - é só destino.
E é toda a nossa estranheza,
sabendo-o tanto, esperar...
Cecília Meireles
2 de mar. de 2012
1 de mar. de 2012
Morrer
Morremos um pouco todo dia:
morrem nossa juventude,
sonhos, ilusões...
Morrem os que amamos.
E vamos morrendo
em prestações.
Colhemos a flor,
o fruto,
o amor,
a alegria...
Colhemos a dor,
a tristeza,
a angústia,
a solidão...
Por fim, nos ajeitam
num buraco no chão.
Maria A. S. Coquemala
morrem nossa juventude,
sonhos, ilusões...
Morrem os que amamos.
E vamos morrendo
em prestações.
Colhemos a flor,
o fruto,
o amor,
a alegria...
Colhemos a dor,
a tristeza,
a angústia,
a solidão...
Por fim, nos ajeitam
num buraco no chão.
Maria A. S. Coquemala
29 de fev. de 2012
25 de fev. de 2012
"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros".
Clarice LispectorEspecialmente dedicado para duas pessoas especiais: Milena e Mary Stella.
24 de fev. de 2012
23 de fev. de 2012
A invenção de Hugo Cabret
A invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick, foi uns dos livros distribuídos para os alunos no ano de 2011 e esse ano virou filme, está nos cinemas!
Por isso alunos, aproveitem o livro e depois assistam o filme!
Hugo Cabret é um menino orfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos de 1930...
Por isso alunos, aproveitem o livro e depois assistam o filme!
Hugo Cabret é um menino orfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos de 1930...
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