Morremos um pouco todo dia:
morrem nossa juventude,
sonhos, ilusões...
Morrem os que amamos.
E vamos morrendo
em prestações.
Colhemos a flor,
o fruto,
o amor,
a alegria...
Colhemos a dor,
a tristeza,
a angústia,
a solidão...
Por fim, nos ajeitam
num buraco no chão.
Maria A. S. Coquemala
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